Queridas compras

Saí de casa para comprar uma prenda para a minha sobrinha que faz anos por estes dias. Acabei por comprar umas sapatilhas e um cinto...para mim!!!

Querida maria, serei uma consumidora compulsiva sem me aperceber ou uma tia preocupada em encontrar o presente ideal para a sua sobrinha mas que até o fazer se entretem a fazer compras para si própria?! Estou confusa, não sei o que fazer...se por um lado pretendo continuar a procurar o presente ideal por outro temo acabar com o meu orçamento mensal. Por favor, ajude-me!!

Uma anónima da Madeira.

Musicais

Fui ver o musical Hairspray. Fui por ir, não tinha nenhuma vontade em especial de ver o filme, mas cedi á pressão do grupo. Por norma não gosto de musicais: detestei Evita e o Moulin Rouge, mas gostei deste. A história do filme é muito simples e a mensagem é clara: o direito á diferença! Mas até gostei muito. Achei-o estimulante, principalmente pelas musicas que eram alegres, energéticas e superpositivas; e também pelo elenco, que era muito bom.

Saí do cinema a querer fazer da minha própria vida um musical...será que se eu começar a cantar e a dançar na rua, o resto das pessoas acompanham-me e cantam a mesma música e fazem a mesma coreografia, sem ensaio prévio ??!!!!!!!!

La nonna

Ontem fui ao teatro assitir á "La nonna". Aconselho vivamente a verem a peça, mas vai ser dificil porque a última exibição acontece hoje ás 18 horas, no Teatro Baltazar Dias. Se houver outra oportunidade, não percam.

Está muito engraçado o enredo. Trata-se de uma tragicomédia, que conta a saga de uma família, de origem italiana, que a determinada altura procura "desfazer-se" da sua nonna (cuja idade ninguém sabe ao certo, mas que passa certamente dos cem), porque esta passa a vida a comer e a exigir ainda mais comida levando a sua família á ruína económica
Depois de vários esquemas e tentativas falhadas (a parte cómica), a família acaba por cair na mais absoluta miséria e desmembra-se com a morte da maior parte dos seus elementos e a partida de outros (a parte trágida).
No final, resiste a nonna, sobrevivendo a tudo e a todos. A maior ironia, na minha opinião, é que ela certamente irá morrer á fome, porque acaba sozinha em casa!!!

Uma das particularidades desta peça, foi a estreia do Dr. João Carlos Abreu que, para quem não conhece, foi o secretário regional do Turismo deste 1984 até á bem pouco tempo

Muito se falou, por cá, da sua estreia no teatro. Mas eu não percebo: estreia?!!! O homem anda nisto da política para mais de 30 anos e atravem-se a classificá-lo de estreante nisto das artes da representação?! Não percebo mesmo..

Não esteve nada mal. Achei que realmente já possuia um certo savoir faire ! :)

Foi duro...

Os `gatos´ no seu melhor! Sou fã incondicional! Admiro imenso o modo como satirizam as situações e como conseguem sempre encontrar os pequenos promenores, mais ridiculos e cómicos, para o fazer!!!

Sim, é verdade...alcançámos os 3%! Estou tão feliz... yuppi (grito, enquanto salto de alegria e abraço toda a gente á minha volta!)

Está a ser duro..espero que valha a pena!

Sem planos

Cada dia me convenço mais que não vale a pena pensar demasiado nas coisas. Nada corre da forma que planeamos. Podemos ser mais que meticulosos, mais do que precavidos, mas haverá sempre aquele pequeno precalço, aquele imprevisto, que nos vai obrigar a reformular os nossos planos perfeitos.

É tão irónico...a única eventualidade não calculada, é a que acaba invariávelmente por acontecer. Já devia saber que ia ser assim!!!

Enfim, é só um fim de semana maravilhoso que vai á vida....Pode ser que me aconteçam coisas maravilhosas por aqui mesmo!! Mas também não vou pensar muito nisso :(...

Poder de argumentação

É horrível quando bloqueamos e não conseguimos defender a nossa posição. Pior, quando sabemos que o nosso ponto de vista é mais lógico e racional, mas não conseguimos argumentar devidamente para o defender! Quando, só após o final da discussão/conversa, ao chegarmos a casa e ao pensarmos sobre isso, nos surgem as respostas que deveríamos ter dado, de forma rápida. Apetece ligar á pessoa e dizer: "Olha, ainda a respeito daquele assunto x, só te queria dizer...." Mas já não podemos. Já passou o timming...era naquele outro momento! O que invariávelmente me acontece é procurar evidências sobre aquilo que defendia, mas depois também já não as posso mostrar. Não posso pegar no computador, pesquisar uma página e mostrá-la á pessoa e dizer: "Vês como tinha razão?!" - porque surge fora de tempo e faz-nos parecer uns perdedores que não aceitam a derrota...parece mesquinho e vingativo "Tás a ver, tás a ver?!"

Hoje bloquiei. E agora tou aqui a "macacar" nas maravilhosas respostas que deveria ter dado, cada uma mais eloquente do que a outra. Pena terem chegado tão tarde, amiguinhas!

Mais saudades

Hoje recebi duas mensagens, num espaço de meia hora, de grandes amigas que diziam sentir a minha falta. Fiquei feliz..se calhar não devia, mas fiquei!

Saudades

Tenho saudades de me apaixonar...saudades de sentir o coração a bater a mil á hora, de olhar mil vezes para o telemóvel durante o dia à espera de um contacto; de ver surgir no meu pensamento, obcessivamente, a imagem daquela pessoa e de sentir aquela estranha sensação no estômago cada vez que a vejo!

Ás vezes penso que perdi a capacidade de o fazer. Ultimamente nada me entusiasma...e, sinto mesmo muitas saudades!!

Ando capaz de me induzir numa paixão forçada (que nem precisa de ser correspondida!!) só para me sentir de novo viva! Pois, se ela não aparece naturalmente...

Toque humano

Mais uma pérola do mundo da publicidade:

Mealheiro Publico

Ontem uma miúda, ao ver o pai colocar moedas no parquímetro, perguntava-lhe o que é que ele estava a fazer . E o pai respondeu: "O pai está a pôr dinheiro no mealheiro!!".


Achei piada à ideia: um mealheiro público!!!




Apartir de agora, para me custar menos a colocar lá o dinheiro, vou imaginar que no fim do ano vão abrir o mealheiro e dividir o dinheiro por toda a gente que lá meteu moedinha!

Brilho

Olha-se ao espelho e procura o brilho no olhar que toda a gente elogiava.

Procura, incessantemente esse brilho, que sabe que tem, ou que teve, para se sentir melhor, mais confiante. Mas não o encontra! Perdeu-o! Não sabe bem aonde, nem em que circunstâncias, pois foram tantas as circunstância dos últimos tempos que não as consegue ordenar. No meio de todo aquele tumulto, o brilho perdeu-se!

Será que alguém o roubou e o guardou para si mesmo?! É provável..era aquele tipo de brilho que atraía, ofuscava e aquecia! Também pode ter acontecido de se ter meramente perdido, e estar á espera de ser reencontrado. Procura-o mais uma vez ao espelho, mas não o encontra. Em quantos espelhos mais terá de o procurar? Cansa-a a ideia de ter que o fazer...

Sempre pensou que aquele brilho era só e sempre seu, que era indissociável da sua pessoa. Parece que estava enganada. Afinal existe sem brilho..mas já não atraí, não ofusca, nem aquece!

Aniversário

Faz hoje precisamente 4 anos que comecei a trabalhar.Ainda me faltam muitos mais...em principio, mais 40 anos de trabalho, mas não me assustam! Gosto de o fazer..gosto principalmente do que faço. Gosto sempre?! Não! Há dias em que tudo corre mal, em que me apetecia fazer outras milhentas coisas, mas no fundo tenho que admitir que me encontro satisfeita a este nível. Nem sempre me sinto devidamente valorizada; a sociedade ainda possui uma imagem um pouco depreciativa da enfermagem. Mas é no contacto directo com as pessoas que trato que tenho a minha recompensa pessoal e me sinto realizada profissionalmente.

Por vezes, vou-me a baixo! Custa a ver e a aceitar determinadas realidades...mas por cada situação má que ocorre, existem outras duas que correm melhor, e é nisso que temos que pensar: no que corre bem, no lado positivo das coisas. É isso que procuro sempre transmitir aos meus doentes.

Ao longo destes anos contactei com muitas pessoas, trabalhei em três sitios diferentes e todas as experiências foram muito enriquecedoras, até as más. Presenciei ao meu crescimento enquanto profissional e, paralelamente, enquanto pessoa. Actualmente já tenho a "mão feita", como se costuma dizer; já consigo actuar prontamente perante as situações que se me apresentam. Já posso olhar para trás e sorrir do nervoso miudinho que senti ao começar, do medo latente de falhar, da insegurança de assumir, pela primeira vez sem tutores, a responsabilidade pelos doentes que eram atribuidos.

Existem muitas questões que me preocupam na minha profissão: o facto de ser licenciada e receber como bacharel; o facto dos contratos estarem cada vez mais precários; a falta de profissionais, que não é valorizada pelo governo, porque se procura dar resposta a tudo, nos serviços, embora muitas vezes á custa da qualidade.

Penso que sou uma boa profissional! Não sou a enfermeira estereotipada, que anda sempre de mau humor, tipo guarda prisional, a obrigar os doentes a engolir os comprimidos e a dar injecções, sempre nos glúteos, a torto e a direito...nem a outra, de mini saia (como se fosse possível trabalhar assim!!!) atrás do Sr. Doutor, a sorrir e também, não podia deixar de ser, a dar injecções nos glúteos a torto e a direito...Existe a crença enraízada que as enfermeiras (os) só dão injecções..nos glúteos..a torto e a direito! :)

Enfim...acho que sou uma boa enfermeira!